O QUE NÃO FAZER? PATRIARCA

O QUE NÃO FAZER – INVESTIGANDO A MERCADORIA NO INCRÍVEL MUNDO DA DEMOCRACIA
Dias 03, 10, 17 e 24 de novembro de 2015 às 17h na praça do Patriarca
 
Percebemos que às vezes é mais fácil laçar o trabalhador no centro para ver a peça do que no bairro, pois quando este trabalhador consegue chegar em casa está tão tarde e o cansaço é tamanho que não é possível fruir de mais nada.
 
Mas vamos começar do começo?
Não é tão simples assim fazer teatro na praça de graça!
Ainda mais no centro comercial de São Paulo onde só há passagem para carro forte e viatura policial. Afinal se é para investigar a mercadoria acertamos em cheio.
 
Foram inúmeras negociações até chegarmos no espaço permitido pelo poder público para apresentarmos a peça. Depois de algumas conversas com a sub sé, a praça do Patriarca foi liberada para a realização da temporada. Neste mês também estaria acontecendo na praça uma feira gastronômica. Ufa! Conseguimos a autorização da subprefeitura, agora vamos solicitar a da CET, pois é óbvio que vamos subir com o carro do Carlão (mais conhecido como diretor da Brava) para descarregar o cenário. NÃO! Mas é claro que não, onde já se viu vocês da cultura, fazendo teatro com verba pública da cidade para a cidade vão ter o direito de subir na calçada. É, restou pra nós grupo de teatro pagar vinte reais de estacionamento por uma hora para descarregar numa distância de 1 km do local da apresentação. Ah, mas está garoando seu guarda? Seu CET? Seu fiscal?...ok! Bora carregar o cenário até a praça.
 
Tivemos a oportunidade de experimentar dois espaços. Como somos muito prevenidos tínhamos o plano A que era bem no meio da praça e o plano B ao lado da marquise, em caso de chuva. Agora vai perguntar se tivemos ou não tivemos sorte? Fizemos uma vez o plano A e três vezes o plano B, por isso foi Bom, bonito e brincadeiras à parte, as apresentações no centro foram fundamentais para o amadurecimento do trabalho. O espaço “rua” na Patriarca foi percebido, as interferências constante do público mais calibrado, do cachorro, da pessoa que desistiu de ver o final, daquela outra que chegou no meio, sentou e chorou na última música; foram alguns olhares diversos que conversaram.
 
Parabéns Núcleo Vermelho!
Grata pela parceria, pelo trabalho e pela amizade!
 
Luciana Gabriel

O QUE NÃO FAZER? E.E. MIGUEL MUNHOZ FILHO


A apresentação do Núcleo Vermelho na escola aconteceu no dia 23 de outubro, uma sexta feira, dia segundo os alunos que a escola está mais vazia, os alunos que frequentam a escola na sexta são aqueles realmente interessados a estudar e aqueles que estão com problemas relacionado a faltas. O contato que nos convidou para apresentar numa escola foi por meio de um professor chamado Thiago que além de professor é um grande apoiador do Sacolão das Artes. 


A apresentação aconteceu no patio central da escola, tivemos muitos alunos, professores e funcionários que acompanharam a peça de forma atenta e outros alunos que não quiseram participar e ficaram conversando em pequenos grupos na área externa da escola. Para nós apresentar numa escola para alunos do Ensino Médio foi uma experiencia peculiar, visto que não é um publico especifico pensado para o espetáculo, porém de qualquer forma uma experiencia positiva. Ao terminar a peça alguns alunos vieram até nós afim de questionar as cenas e procurar informações sobre o núcleo e sacolão das artes 


O QUE NÃO FAZER? CASA DE CULTURA M´BOI MIRIM

O QUE NÃO FAZER? – Casa de Cultura M’Boi Mirim

A apresentação do Núcleo Vermelho na Casa de Cultura M’Boi Mirim aconteceu no dia 22 de novembro, era um começo de tarde chuvosa, acompanhada pelo final da feira na rua em frente ao espaço cultural, seguida de uma garoa fina. Durante a montagem do cenário o público inicial era constituído por policiais militares que usam a Casa de Cultura como estacionamento e sede. Felizmente não permaneceram muito tempo!


A apresentação aconteceu no palco coberto que fica na parte externa da Casa, cerca de 15 pessoas assistiram, mas também éramos acompanhados pelos olhos dos transeuntes e de alguns funcionários da Casa, que às vezes davam uma espiada. Alguns dos espectadores já tinham visto O que não fazer?  antes e durante o bate papo pós peça colaboraram com nosso processo com críticas, dúvidas e sugestões.

O QUE NÃO FAZER? "Cocaia"

Apres: ( tangará 1/11/2015)
Na ilustre intervenção da chuva e de um carro de som, que resolveu ligar o som no exato momento do espetáculo, a apresentação foi ótima.
O espetáculo foi realizado embaixo de uma cobertura feita por sacos de lixo amarrados em duas traves, que foram retiradas do campinho, e do outro lado em uma casa.
Foi improvisado um palco de três metros por dois, em cima da lama para que pudêssemos  realizar o espetáculo .
Mesmo embaixo de chuva os moradores da região ficaram do início ao fim .
Aplaudiram e sorriram . 
Obrigado ao Tangará e às pessoas que contribuíram e contribuem com o núcleo vermelho nos ajudando fazer acontecer 

O QUE NÃO FAZER? PRAÇA ESCOLAR

Fomos apresentar na Praça Escolar, em frente a Escola Estadual na qual funciona o "Projeto Raiz", um cursinho popular da região. Pouco antes da apresentação começou a chover, então entramos na escola mudamos o local da apresentação para uma quadra coberta dentro da escola. Pela mudança, assistiram a peça uma maioria de estudantes do cursinho e da escola, além um público que foi assistir a peça pela divulgação.

O local mais silencioso favoreceu a concentração da apresentação, aspecto que foi positivo para a platéia acompanhar todo o espetáculo. Por ser um público mais jovem com o que estávamos acostumados a peça ganhou outras nuances, já que as partes mais marcantes foram diferentes, risadas que aconteciam em outros momentos, entre outros.

Por ser um público em fase escolar, as cenas que faziam referência a conteúdos presentes no currículo dos estudantes teve especial efeito, como é o caso da 'Cena 1' que faz menção ao famoso quadro de Eugène Delacroix retratando a Revolução Francesa.

Após a peça fizemos um debate que prolongou-se por mais de uma hora. O tema que mais ganhou espaço na discussão foi o cenário política atual, no que diz respeito ao compromisso dos partidos com políticas públicas.

O QUE NÃO FAZER? "SACOLÃO DAS ARTES

Nos dia 16 e 17, 30 e 31 de outubro de 2015 além de estrearmos a peça "O que não fazer?"  no sacolão das artes, fizemos mais três apresentações nesse espaço.  O Sacolão das Artes é uma ocupação cultural localizada no bairro Parque Santo Antônio, na periferia sul da cidade de São Paulo, que iniciou suas atividades em 2007. Trata-se de um grande galpão anteriormente utilizado como um Sacolão hortifrutigranjeiro e que foi ocupado por coletivos culturais e lideranças comunitárias da região que mantém ali uma série de atividades.
Além de ser o Sacolão das Artes um espaço onde vários grupos de cultura trabalha é a sede da Brava Companhia e o lugar onde realizamos toda a montagem do Espetáculo nos últimos meses.
No dia 16 de outubro realizamos a pré-estreia do espetáculo e no dia 17  a estreia oficial, contamos além da nossa apresentação com a finalização do projeto de fomento da "Brava Companhia "juntamento com o lançamento dos cadernos de erro da brava. Já no dia 30 e 31 Recebemos a visita do Núcleo popular 13 de Maio de Santos, e do grupo Jacuba um coletivo popular parceiro em Hortolândia
As apresentações no sacolão contaram com debates pós-espetáculo que muito contribuíram para o processo do espetáculo e para as apresentações que se realizariam adiante. 

O QUE NÃO FAZER? PRAÇA DO TRABALHADOR

“O que não fazer” na Praça do Trabalhador....


No dia 11/08/2015 chegamos com horas de antecedência na praça do Trabalhador que fica ao lado do terminal Varginha, fizemos um rolê pela praça para escolher o local mais apropriado e montamos o nosso cenário. Nesse meio tempo panfletamos, conhecemos algumas pessoas por lá e começamos a nos preparar para a apresentação. Aquecemos corpo e voz com jogos e passando as músicas da peça já com uma garoa fininha, quando estávamos prontos, a já esperada chuva, chegou. Pelo fato de na praça não ter nenhum abrigo, tivemos que desmontar tudo e guardar, não conseguindo assim nos apresentar.

O QUE NÃO FAZER? "CIRCO ESCOLA GRAJAÚ"

No dia 06/11, o Núcleo Vermelho se apresentou no Circo Escola Grajaú, espaço que ficou inativo por mais de um ano e que foi reinaugurado em agosto de 2014, é um centro de referência circense na região sul da cidade de São Paulo.
Possui diversas atividades para crianças e adolescentes, bem como propõe uma programação para os moradores do entorno. “O que não fazer?”, foi uma dessas atividades da programação.
Quando chegamos, acontecia uma aula com alguns professores e diversas crianças. Como estava um dia chuvoso, não conseguimos nos apresentar no espaço externo, montamos nosso cenário entre uma das salas de aula e a cozinha.
Quando acabou a aula, uma boa parte das crianças foi embora. Tivemos como público, então, algumas que ficaram, outras da região e alguns adultos.
Como haviam muitas crianças, tivemos uma apresentação enérgica para conseguir prender a atenção delas, já que elas se distraíam bastante com os elementos que iam aparecendo no decorrer da peça.
Ao final da peça, algumas crianças fizeram perguntas e comentários sobre os atores e a peça demonstrando bastante interessa pela linguagem cênica.

Pudemos observar certa dificuldade em inserir as pessoas do entorno nas programações do Circo Escola, o que acontece bastante em diversos locais culturais da cidade.

O QUE NÃO FAZER? "VILA NOVA PALESTINA"

Saída do sacolão das artes as 13hs e 50 mn. 
Chegamos na ocupação Vila novava Palestina as 14hs e20mn.

Fomos recebidos pela Maria responsável pela comunicação da ocupação Vila Nova Palestina e pelos coordenadores Quitéria, Simone, Marcelo e outros. Decidimos que a apresentação seria em um local coberto, pois estava chovendo, após montarmos o cenário, nos reunimos para  uma conversa com o pessoal da ocupação. 

fizemos uma roda de apresentação tanto dos componentes do núcleo vermelho quanto dos coordenadores da vila nova palestina. Nas apresentações pessoais, cada pessoa da ocupação citava seu nome e o setor responsável, em que atuava. Mostrando assim a organização do grupo, citaram também que todas as pessoas que estão na ocupação, aprendem as tarefas básicas necessárias existentes, assim podendo atuar onde for necessário. São trabalhadores lutando por moradias, pois o seu salario é insuficiente para a compra de um imóvel, sendo assim contribuindo com um dos pontos da nossa pesquisa, a fissuras do trabalho.

No termino da conversa decidimos mudar apresentação em um local aberto pois a chuva havia cessado. montamos o cenário novamente, e foi assim realizada e bem sucedida a nossa peça com numero excelente de publico.

Esta ocupação se deu em novembro dia 29 de 2013.